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Dourogás visa energias cada vez mais limpas

Redação JN  |  2025-03-13


Desde a fundação, há mais de 30 anos, o Grupo Dourogás tem estado empenhado em contribuir para a descarbonização do setor da energia. Os gases renováveis vão continuar a ser a grande prioridade, através de projetos que promovam a circularidade, a ação restaurativa do ambiente e a sustentabilidade económica do setor.

Segundo o diretor-executivo, Nuno Moreira, o contributo do grupo para a descarbonização começou com a “introdução de gás propano em substituição do fuel”. Depois, com “o gás natural em troca do propano e da eletricidade, e com o gás natural na mobilidade para substituir o diesel”. Atualmente, “com o biometano em vez do gás natural”.

Nuno Moreira justifica a evolução com o “conhecimento científico produzido” sobre “fontes energéticas” e “a sua capacidade e impactos”, bem como com a “evolução do mercado a nível global”. Daí que esteja mais presente na ambição do Dourogás “apresentar soluções cada vez mais competitivas e com impacto, também ambiental, mais positivo”.

“Não encaramos os objetivos do desenvolvimento sustentável como obrigações, mas antes como âncoras da nossa atuação”, frisa o responsável, acrescentando que esta atitude tem sido uma constante desde a fundação. “Andamos à frente do nosso tempo. A ciência e o planeta mostram-nos, cada vez mais, que temos de ser ambiciosos e responsáveis no impacto e na competitividade que geramos, na nossa atuação e nas soluções que apresentamos e que promovemos”, justifica Nuno Moreira.

No Grupo Dourogás, o compromisso assumido é “continuar a trabalhar para energias cada vez mais limpas, eficientes e que sejam promotoras da sustentabilidade, da competitividade, do desenvolvimento e da prosperidade dos territórios, das empresas e das suas pessoas”.

Nuno Moreira realça que “os gases renováveis continuarão a ser a grande prioridade”, porque o contributo que podem ter na descarbonização de setores como a mobilidade, a indústria e, até, o doméstico, “é muito sig­nificativa”.

Este compromisso está presente em projetos como o Biogasmove, desenvolvido em parceria com a empresa intermunicipal Resíduos do Nordeste. Segundo Nuno Moreira, permite “produzir biometano a partir da valorização orgânica de resíduos sólidos urbanos”. Este projeto, desenvolvido em Urjais, Mirandela, garante que os veículos que recolhem os resíduos são “abastecidos, totalmente, com o biometano”. Ou seja, “são veículos movidos a energia limpa”.

Outro exemplo, “igualmente pioneiro”, é o Hidrogasmove, desenvolvido com a Águas do Tejo Atlântico. Nuno Moreira diz que permitiu “produzir biometano 100% renovável a partir da purificação do biogás gerado pelas lamas produzidas na Fábrica de Água de Frielas”.

Também merecem destaque o H2Driven, que visa a “produção de metanol verde para abastecer navios de mercadorias”, e o Move2LowC, que aposta na “utilização de novos recursos, como biomassa aquática, para desenvolver novas soluções de mobilidade baixas em emissões de carbono”.

Sempre com o foco na inovação como fator principal de competitividade, a ambição do Grupo Dourogás é continuar a investir no desenvolvimento de “projetos que promovam, cada vez mais, a circularidade, a ação restaurativa do ambiente e a sustentabilidade económica do próprio setor”.

Nesse sentido, há um conjunto de projetos de “produção de hidrogénio verde e injeção na rede de gás natural”. Para o efeito, o grupo está a desenvolver e a seguir as iniciativas dos apoios comunitários com o objetivo de que sejam “rentáveis” e que “economicamente não deem prejuízo”.

O Grupo Dourogás está “comprometido em apresentar soluções que contribuam para a aceleração da descarbonização”. Nuno Moreira vinca que “já não basta evitar ou compensar as emissões” e entende que é necessária “uma ação restaurativa do ambiente”, com “impacto positivo, de forma circular e renovável”.


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