Redação JN | 2025-03-15
Durante a sessão de sexta-feira do “Diálogo pela Sustentabilidade”, na UTAD, a assessora da reitoria para a área do Ambiente, Cristina Matos, disse que, “em média, apenas 16% das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estão no caminho certo para serem cumpridas globalmente até 2030”. Esta afirmação teve por base um relatório de 2024 das Nações Unidas, que também revela que “os restantes 84% mostram progresso limitado ou uma reversão”.
De acordo com o mesmo documento, “o ritmo do progresso dos ODS varia significativamente entre os grupos de países”, pelo que “o desenvolvimento sustentável continua a ser um desafio de investimento de longo prazo”. Nesse sentido, “reformar a arquitetura financeira global é mais urgente do que nunca”, frisou Cristina Matos.
A também diretora do curso de licenciatura em Cidades Sustentáveis e Inteligentes, na UTAD, destacou que “os desafios globais exigem cooperação global” e que “as metas dos ODS relacionadas com os sistemas alimentares são particularmente desafiantes”.
A responsável centrou ainda a mensagem na “importância de pensar globalmente e agir localmente”. O foco local tem vantagens, como a “participação da comunidade”, o que “aumenta a consciencialização e o compromisso com a sustentabilidade”. Ao mesmo tempo, “pode gerar resultados rápidos e tangíveis, motivando e envolvendo mais as pessoas”, o que faz com que estejam “mais preparadas para enfrentar desafios e crises ambientais”.